sexta-feira, 13 de junho de 2014

SONHO ACORDADA





Estava a dormir, quando o rapaz dos meus sonhos me acorda.

Olha-me nos olhos e desaparece numa nuvem de fumo.


De repente, Sininho, com um vestido de baile para fadas, aparece, puxando-me pela mão até à porta de casa. 

Eu seguia-a.


De repente, havia um mundo “ao contrário”. Fadas boas estavam vestidas de bruxas más, e vice-versa. Os restaurantes que pareciam ter manjares apetecíveis tinham afinal comida que passara pelo caixote do lixo.


E, na verdade, a Sininho, que se tornara minha amiga era na realidade maldosa. 


Abelhas com ar simpático “amaldiçoavam” o pólen e as aranhas mais assustadoras eram, na verdade, minhas amigas.


- Mas que estranho! – pensei eu.


E aquele lugar parecia tão belo! Colhi um fruto de uma macieira. 

Tinha tão bom aspeto! Mas, de repente rapaz que tinha acordado arrancou-ma da mão e correu às gargalhadas! Gritei, gritei e gritei. 

Não conseguia suportar mais!


- Se calhar é um sonho – disse. – Acorda, Mariana, acorda!
 
Mas eu não acordava.